domingo, 12 de julho de 2009

Fórmula 1: Domingo de esperança ou decepção?

Olá camaradas!!

E a Fórmula 1? Lanço essa questão para vocês. Para mim foi as duas coisas.

Quando começou o campeonato, as notícias e as primeiras corridas davam a impressão que este ano a Fórmula 1 passaria por uma temporada nova, e fenomenal. Acreditava que seria um ano de intensas disputas a cada volta e que as vitórias seriam divididas entre as equipes de forma mais competitiva. Legal ver na Austrália a Brawn na frente e as demais equipes consideradas medianas no passado disputarem os primeiros lugares, apesar de ser ferrarista roxo e sofrer ao ver Felipe Massa apanhar com seu cavalinho.

Mas depois de sete corridas, já estava achando essa temporada uma porcaria. Domínio completo da Brawn (quer dizer, do Button), o Rubens só tendo azar e as outras equipes não conseguindo acompanhar o rítmo da ex-Honda. Marasmo total!

Mas chegamos ao meio do campeonato. A melhora da Red Bull e as vitórias de Vettel e Mark Webber dão uma reviravolta no ano. Talvez chegaremos ao final com um campeão que não imaginávamos há um mês atrás. Isso é muito bom. A Fórmula 1 deve voltar a ser aquele esporte da imprevisibilidade, sem cartas marcadas e resultados óbvios. Por isso falo em esperança.

Mas e a decepção?

Ela se chama, infelizmente... Rubens Barrichello.

Confesso que no final do ano passado acreditava em seu fim. Um piloto em final de carreira. Aliás sempre vi o Barrichello como um eterno segundo piloto. Uma espécie de Ricardo Patrese ou Thierry Boutsen. Mas quando vi o carro da Brawn e os tempos dele nos testes de inverno, não acreditei.

Imaginei que este ano Rubinho realmente daria a volta por cima, daria um show. Um sério candidato ao título mundial. Mas bastou algumas corridas para o sonho desmoronar. Podem culpar a falta de sorte, a equipe que privilegia o inglês ou os erros de estratégia. A verdade é que Rubens não tem velocidade. Não tem aquilo que pilotos campeões mundiais tem: o estalo e a constância de voltas fenomenais, que garantem a vitória. São aqueles momentos que no momento certo o piloto consegue acertar seguidas voltas perfeitas que possam levá-lo a vitória.

Isso ele não tem.

Rubens Barrichello, me faz um favor, volte para casa e cuide de sua família. Seus filhos merecem você por perto. Corra de kart com eles e deixe de teimar em ser aquilo que em 15 anos você não foi.

É um pedido que eu e a nação inteira pede.

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